Em 2021, o termo NFT dominou as trends mundiais. Só no Brasil, o termo já acumula mais de 300 mil buscas mensais no Google*, com um aumento de 308% nos últimos 3 meses comparado ao trimestre anterior.
Junto com a ascensão do conceito, alguns mitos sobre NFT começaram a circular no mercado, dificultando o entendimento e limitando o potencial dessa inovação para o mercado.
Como tenho visto algumas crenças equivocadas sobre NFT se espalharem rapidamente, resolvi reunir neste artigo os 3 principais mitos acerca do assunto. A ideia é ajudar o mercado a entender o potencial dos NFTs e como ele será essencial para os negócios em um futuro breve. Entenda a seguir!
1 – NFTs só servem para obras de arte
É verdade que alguns dos primeiros NFT comunicados na mídia estão relacionados à obras de artes digitais, principalmente de artistas independentes.
Porém, o conceito de NFT não limita seu uso apenas para este formato. Não tenho medo de dizer que todos os negócios podem implementar NFT como forma de rentabilizar seu produto físico ou digital.
Recomendo a leitura deste artigo para entender as principais aplicações de NFT que são tendência no mercado internacional.
2 – NFT é um tipo de criptomoeda
É comum que o termo NFT surja em conversas relacionadas à blockchain ou criptomoedas. Porém, é importante ressaltar que NFT não é uma criptomoeda.
Basicamente, essa confusão acontece porque tanto os NFTs quanto as criptomoedas utilizam o blockchain, que é uma tecnologia disruptiva responsável por armazenar, processar e transmitir informações.
Para ficar mais claro, tente pensar no blockchain como a evolução de outras tecnologias de armazenamento, processamento e transmissão de informações, como a própria internet ou o e-mail.
Isso significa que o blockchain é o meio utilizado para que NFTs e criptomoedas existam. A diferença é que, enquanto as criptomoedas são itens fungíveis — divisíveis, intercambiáveis e não únicos — os NFTs são arquivos indivisíveis, insubstituíveis e de valor único.
Para que o conceito fique mais claro, vamos a um exemplo. Pense no quadro da Mona Lisa: não importa quantas cópias ele tenha, só existe uma única Mona Lisa original no mundo. Agora, pense em uma nota de cinquenta reais. Ao contrário da Mona Lisa, podem existir milhares de notas de cinquenta reais originais, todas com o mesmo valor, independente do local em que ela foi produzida e onde será utilizada.
Aplicando essas duas realidades ao blockchain, a Mona Lisa é o equivalente a um NFT — único e insubstituível —, enquanto a nota de cinquenta reais é uma criptomoeda: original, porém intercambiável e não único.
3 – Ainda é muito cedo para pensar em NFT para o meu negócio
Em meio às demandas do dia a dia e aos desafios do momento presente, muitas empresas acabam deixando as tendências de lado, esperando que elas se tornem essenciais para começar a investir nelas. O lado negativo desta estratégia é que a concorrência pode acabar saindo na frente e pode haver prejuízo financeiro nesse processo.
Confesso que, como empresário, entendo que algumas tendências muito futurísticas e pouco tangíveis podem ficar para depois. Porém, este não é o caso do NFT, que deixou de ser um assunto distante e se tornou uma realidade.
O movimento dos NFTs está diretamente ligado ao novo momento da internet: a web 3.0, que mudará a forma como as pessoas e as empresas se relacionam, gerando uma nova economia mundial.
E, embora pareça que NFT é uma tendência para os próximos 5 anos, isso não é verdade. Afinal, a cada dia, novas empresas entram nessa onda e usam o NFT a favor de seu resultado de negócio.
Agora que você já desvendou os principais mitos sobre NFT, que tal iniciar a jornada da sua marca nessa nova revolução digital? Conheça a Verse e prepare seu negócio para a web 3.0!