Web 3.0: descubra tudo sobre a próxima revolução da internet

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NFT, metaverso, blockchain… Um novo vocabulário invadiu a internet nos últimos tempos! E, embora possa parecer que são conceitos soltos, a verdade é que, por trás dessas inovações, existe todo um movimento que vai mudar a forma como nos relacionamos e consumimos conteúdo!

Neste artigo, vou explicar mais sobre este movimento, denominado web 3.0. Entenda tudo e prepare-se para o que está por vir!

As 3 fases da web

Antes de falar especificamente de web 3.0, é importante entender como se deu a evolução da web em seus momentos anteriores. Por isso, preparei um breve resumo das principais características da web 1, web 2 e, finalmente, da web 3.0.

A web 1.0: um modelo estático

A web 1 é considerada como a primeira fase da internet. Ela ocorreu desde os anos 80 até por volta de 2004.

Quem aqui se lembra da internet discada, do ICQ, MSN Messenger e do provedor AOL?

Nesta época, os usuários tinham sua navegação resumida na troca de mensagens instantâneas e no consumo de conteúdos centralizados em pouquíssimos produtores, já que o acesso à produção e distribuição de conteúdo era restrito aos desenvolvedores.

A web 2.0: interatividade centralizada

Por volta de 2005, a ascensão das redes sociais marcou a chegada da segunda fase da internet.

A partir desse momento, qualquer pessoa com acesso à internet passou a ser um produtor de conteúdo, podendo expressar seus sentimentos e compartilhar sua rotina de forma interativa.

É exatamente neste momento da web que nos encontramos hoje, vivendo em um cenário onde as marcas se relacionam diretamente com os consumidores, os influenciadores digitais passaram a ser as novas celebridades e a interação passou a ocorrer sem qualquer nível de hierarquia.

Porém, existe hoje uma realidade não muito favorável para os usuários e produtores de conteúdo na web 2, que escancara a cada dia a necessidade de mudança na forma como nos relacionamos com a internet. 

Isso está ligado principalmente à centralização do dinheiro gerado na internet. Afinal, enquanto as receitas do Facebook passam de bilhões de dólares, 99% dos produtores de conteúdo não recebem nenhuma monetização pelas suas produções.

Além disso, os influenciadores que hoje são remunerados pelo seu trabalho nas plataformas digitais ficam suscetíveis às mudanças de algoritmos e às regras voláteis estipuladas por essas big techs, que podem sofrer alterações do dia para a noite.

Mas isso está prestes a mudar, e é aí que entra a web 3.0, da qual falaremos na sequência. Acompanhe!

A web 3.0: a era da descentralização

Se tem uma palavra que posso usar para descrever a web 3.0 é descentralização.

Nessa nova fase da internet, o poder estará nas mãos dos criadores de conteúdo, e não mais nas plataformas.

A internet passa a ter uma economia própria, onde as marcas e as pessoas poderão comercializar suas produções e usar tecnologias como as criptomoedas para serem remuneradas.

Além disso, outro grave problema da internet (e do mercado em geral) ganhará uma solução definitiva: os direitos autorais. Por meio dos NFTs, será possível ter maior controle sobre os produtos físicos e digitais, garantindo sua propriedade e exclusividade no mercado.  

Quais conceitos dominarão a web 3.0?

Embora o cenário ainda pareça muito distante da realidade, existem empresas como a Budweiser, a Coca-Cola, a Gucci e a Nike já vêm aplicando a web 3.0 em seu modelo de negócio. Com base nesses cases, já é possível prever quais conceitos dominarão a web 3.0 nos próximos anos. Confira alguns deles.

Metaverso

Bastante conhecido depois do novo posicionamento do Facebook — que passou a se chamar Meta — o termo metaverso é usado para indicar o mundo virtual que replica a realidade através dos dispositivos tecnológicos. 

Trata-se de um espaço coletivo e virtual interativo, que une realidade virtual e realidade aumentada.

No metaverso é onde as pessoas e as marcas comprarão terrenos digitais e terão seus avatares para transitar por este novo mundo virtual.

Blockchain

Em linhas gerais, o blockchain é um sistema que rastreia informações pela internet. Nada mais são do que pedaços de código gerados de forma virtual que carregam informações conectadas. Ele ficou bastante conhecido quando as criptomoedas explodiram há alguns anos, e é a base para a criação dos NFTs, que explicarei a seguir.

NFTs

Os NFTs — ou non-fungile tokens — são pedaços de conteúdo digital únicos que podem representar a propriedade de qualquer item no mundo virtual e físico.

O grande diferencial dos NFTs se dá pelo fato de que elas não são mutuamente intercambiáveis, o que significa que não há dois NFTs iguais no mundo. 

Esta característica única é a grande promessa do futuro e, em um futuro breve, os NFTs invadirão o mercado e passarão a representar a propriedade de itens como:

  • Obras de arte;
  • Músicas;
  • Avatares;
  • Roupas e acessórios digitais;
  • Terrenos virtuais;
  • Ativos reais físicos tokenizados, como imóveis, carros e até tênis de marcas famosas;
  • Entre outros.

Como preparar meu negócio para a web 3.0?

Agora que você já entendeu o que é a web 3.0 e quais os conceitos centrais deste movimento, chegou a hora de tangibilizar como o seu negócio pode se preparar para o que está por vir. Confira!

Fortaleça o sentimento de exclusividade

A nova economia gerada pela web 3.0 trará a exclusividade como um fator de desejo para os consumidores. Já vemos hoje algumas marcas criando grupos e experiências exclusivas para quem adquiriu seus NFTs, como é o caso da Budweiser, que vendeu latinhas de cerveja virtuais no metaverso e passou a entregar benefícios exclusivos para quem as adquiriu, formando um seleto grupo de consumidores fiéis da marca.

Estimule o senso de comunidade

Junto com a exclusividade, o ato de pertencer à determinada comunidade passará a ser relevante para os usuários. Ambientes virtuais para pessoas que compartilham dos mesmos interesses serão uma realidade da web 3.0. Exemplo disso são os shows de bandas famosas no metaverso, onde pessoas que comprarem se encontram e interagem virtualmente para curtir este momento. 

Considere usar NFTs e Metaverso mesmo para seus produtos físicos

Se você está inserido em um mercado totalmente offline, pode achar que a web 3.0 não diz nada sobre o seu negócio. Porém, sinto informar que você tende a estar errado sobre isso. 

Em um futuro não muito distante, os NFTs serão usados para comprovar a propriedade de um item físico — como um imóvel ou um carro, por exemplo. Além disso, as pessoas desejarão usar os produtos adquiridos no mundo físico em seus avatares digitais, seja um tênis de marca ou uma bolsa de grife.

A web 3.0 está cada dia mais próxima da sua realidade e do seu negócio! Quer sair na frente? Então conheça a Verse e saiba como entrar de vez neste novo mundo! 

Diego Ortiz